Vacinas COVID-19

07-01-2021


A 21 de dezembro de 2020, foi recomendada, pela Agência Europeia do Medicamento, a primeira vacina contra o COVID-19. Esta vacina foi desenvolvida pela BioNTech e Pfizer, como prevenção para o COVID-19, para pessoas com idades superiores a 16 anos. O parecer científico da AEM abre o caminho para a primeira autorização de comercialização de uma vacina COVID-19 na UE pela Comissão Europeia, com todas as salvaguardas, controles e obrigações que isso acarreta.

Emer Cooke, Diretor Executivo da AEM, disse "As notícias positivas de hoje são um passo importante em nossa luta contra esta pandemia, que tem causado sofrimento e privações para tantos". "Alcançamos este marco graças à dedicação de cientistas, médicos, inventores e voluntários de ensaios, bem como de muitos especialistas de todos os Estados-Membros da UE." "Nossa avaliação completa significa que podemos assegurar aos cidadãos da UE a segurança e eficácia desta vacina e que ela atende aos padrões de qualidade necessários. No entanto, nosso trabalho não para por aqui. Continuaremos a coletar e analisar dados sobre a segurança e eficácia desta vacina para proteger as pessoas que tomam a vacina na UE."

O estudo da sua eficácia foi calculada em mais de 36.000 pessoas a partir dos 16 anos de idade (incluindo pessoas com mais de 75 anos) que não tinham nenhum sinal de infecção anterior. O estudo mostrou uma redução de 95% no número de casos sintomáticos de COVID-19 nas pessoas que receberam a vacina (8 casos em 18.198 contraíram os sintomas de COVID-19) em comparação com pessoas que receberam uma injeção simulada (162 casos em 18.325 receberam Sintomas do covid-19). Isso significa que a vacina demonstrou 95% de eficácia no ensaio clínico.

Demonstrou igualmente eficácia em cerca de 95% nos participantes com risco de COVID-19 grave, incluindo aqueles com asma, doença pulmonar crónica, diabetes, hipertensão ou índice de massa corporal ≥ 30 kg/m2. A alta eficácia foi mantida em todos os géneros, grupos raciais e étnicos.

Esta vacina é administrada em duas doses no braço, com um intervalo entre cada uma delas de cerca de 21 dias. Os efeitos secundários mais frequentes associados foram geralmente ligeiros ou moderados e melhoraram alguns dias após a vacinação. Eles incluíram dor e inchaço no local, cansaço, dor de cabeça, dores musculares e articulares, calafrios e febre. 

A segurança e eficácia da vacina serão monitorizadas à medida que é utilizada em todos os Estados-Membros.


A vacina da Moderna, foi a segunda vacina recomendada para aprovação pela a Agência Europeia do Medicamento, para prevenção do COVID-19, no dia 6 de janeiro de 2021. Esta vacina deve ser aplicada em pessoas com idade superior a 18 anos.

Foi avaliada pelo comité da AEM, que recomendou por consenso uma autorização de comercialização formal condicional concedida pela Comissão Europeia. Isso garantirá aos cidadãos da UE que esta vacina atende aos padrões de segurança estabelecidos pela UE. 

O diretor Executivo da AEM, Emer Cooke disse o seguinte: "Esta vacina nos fornece outra ferramenta para superar a emergência atual". "É uma prova dos esforços e comprometimento de todos os envolvidos que temos esta segunda recomendação de vacina positiva pouco menos de um ano desde que a pandemia foi declarada pela OMS".

Após os estudos realizados, esta vacina demonstrou uma eficácia de 94,1% no ensaio. Mostrou igualmente, eficácia de 90,9% em participantes com risco de COVID-19 grave, incluindo aqueles com doença pulmonar crónica, doença cardíaca, obesidade, doença hepática, diabetes ou infecção por HIV. A alta eficácia também foi mantida em todos os géneros, grupos raciais e étnicos.

Esta vacina é administrada em duas injecções no braço, com 28 dias de intervalo. Os efeitos secundários mais frequentes associados à vacina da Moderna foram geralmente ligeiros ou moderados e melhoraram alguns dias após a vacinação. Os efeitos mais comuns são dor e inchaço no local, cansaço, calafrios, febre, gânglios linfáticos inchados ou sensíveis sob o braço, dor de cabeça, dores musculares e articulares, náuseas e vómitos. 

A segurança e eficácia da vacina continuarão a ser monitorizadas à medida que é utilizada em toda a UE.

Tanto a vacina da BioNTech e Pfizer, como a vacina da Moderna baseiam-se no mesmo método. Esse método consiste na utilização de uma molécula (mRNA - RNA mensageiro), capaz de provocar uma resposta imunitária contra o vírus. A vacina vai atacar os espigões do coronavírus (devido aos espigões, o vírus entra no corpo humano e provoca a infecção), ou seja, as suas proteínas. Ao entrar no corpo humano, a vacina irá provocar a produção de proteínas que, por sua vez, desencadeiam o desenvolvimento de anticorpos, que irão detetar e destruir o vírus antes de ele provocar doença.


Qual o objetivo das vacinas contra COVID-19?

O principal objetivo é salvar a vida das pessoas. Como? Reduzindo a mortalidade e o número dos internamentos por COVID-19, bem como, na redução dos surtos, principalmente nas populações mais vulneráveis.


Fontes: EMA, SNS

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